É impressionante as mudanças que vem ocorrendo no
mercado de trabalho. A velocidade de que isso ocorre é muito rápida e exige que
o profissional acompanhe. Novas tecnologias, novas interações acadêmicas e novas
descobertas fazem com que altere as relações de trabalho, pois exige
flexibilidade na forma de atuação e constante atualizações. Sem contar que tais
situações geram novas profissões, novas demandas de trabalho. Em contrapartida,
o oposto também acontece, pois as máquinas substituem a força de trabalho
humana em muitas situações. Aí aumenta o desemprego e várias situações sociais.
Mas essa situação torna-se mais difícil de ser
enfrentada devido a realidade do país da baixa qualificação profissional. Se as
empresas já possuem dificuldades para contratar bons profissionais e precisam
investir em programas de desenvolvimento, atrelado aos valores institucionais,
muitas vezes não se investe no que está vigente no momento, pois precisam focar
no básico para a execução das atividades laborais. E essa conduta atrapalha a
percepção do profissional em acompanhar o que ocorre no mercado atual,
projetando essa responsabilidade para a empresa.
Atualização profissional é uma necessidade de mão
dupla: a empresa investir no colaborador que percebe o potencial para novas
funções, da mesma forma que o próprio profissional que se preocupa em estar
sempre antenado com o que ocorre na sua área de atuação e quer se manter
competitivo no mercado de trabalho. É essa conduta que torna um diferencial e
que as empresas se deslumbram num processo seletivo.
Ter foco, metas a serem atingidas e equilíbrio
emocional para administrar as diferentes situações que surgem faz do
profissional a mira das empresas.
Mas como
conseguir isso? A resposta é simples, mas o caminho a ser percorrido não é.
Exige do profissional, acima de tudo, o autoconhecimento para saber aquilo que
gosta e quer de verdade para a sua vida; se posicionar de forma adequada e
aprender a dizer NÃO assertivo e cordial; se perceber no grupo que está
inserido e quais os mecanismos de defesa que lhe manifestam (e de forma
consciente avaliar a melhor forma de se posicionar); perceber como o grupo
interage e buscar as melhores estratégias de atuação para a obtenção dos
resultados.
Para perceber o outro é preciso se perceber
primeiramente. E, na maioria das vezes, o processo ocorre no caminho oposto. As
pessoas tendem a perceber muito mais o comportamento dos outros do que a si
mesmo. Está aí o principal movimento que deve ser alterado. Para uma mudança de
resultado, deve-se mudar o foco e as atitudes. Não é fácil, mas é extremamente
prazeroso quando ocorre. Por isso as mudanças precisam ocorrer de dentro pra
fora, e contar com a ajuda profissional nesse processo é mais fácil e eficaz.
Um psicólogo, preferencialmente que atue com coaching de carreira, auxiliará de
forma prática, direcionando-o para o caminho que deseja percorrer. Irá lhe
auxiliar na percepção das autosabotagens e nas estratégias a serem tomadas.
Realmente não é fácil acompanhar todas as exigências
profissionais. Isso exige, acima de tudo, muita determinação e coragem. Mas os
fortes dizem que é extremamente recompensador. Pense nisso!